
Suspense psicológico, plot twist e luta contra o sistema: você precisa assistir a ‘O Jogo da Pirâmide’
Se engana (e muito) quem pensa que doramas se resumem a histórias clichês de amor. Embora eu tenha uma quedinha pelos enredos românticos, minhas séries favoritas habitam a zona entre thriller psicológico e ficção científica. E, sério, ‘O Jogo da Pirâmide’ é 10/10 e me conquistou nos primeiros minutos de tela!
Só de ler o título você já ganha três motivos para assistir a esse dorama, mas eu vou elaborar porque ele merece — e sem spoilers!
Sinopse
Adaptado do webtoon “Pyramid Game” de Dalgonyak, a trama gira em torno de Seong Su-ji, nova aluna de um colégio só para meninas em Seul. Apesar da sala de aula parecer pacífica, logo no início a protagonista é apresentada ao Jogo da Pirâmide, um sistema brutal que classifica a hierarquia social da turma por meio de uma votação secreta. Diante disso, Su-ji se vê com duas opções: se submeter à crueldade do jogo para tentar chegar ao topo da pirâmide ou liderar uma revolução para destruir esse sistema tirano.
Assista ao trailer aqui e sinta um pouco da intensidade dessa trama antes de seguir com a leitura:
O dorama tem apenas 10 episódios, cada um com cerca de 55 minutos de duração, e eles te prendem de uma forma que eu não sei explicar exatamente como. O resultado? Maratonei em menos de três dias hahahah.
⚠️ E fica aqui o alerta de possíveis gatilhos: tem muitas cenas de violência física, bullying e agressão, além de uso de substâncias e linguagem ofensiva. A classificação indicativa é de 16 anos.
Com uma narrativa bem redondinha, o que mais me impressiona nesse dorama é abordar como as relações de poder se configuram não apenas na sala de aula como também fora dela: nas dinâmicas familiares. As famílias das alunas, principalmente as mais influentes, têm bastante impacto na forma como esse jogo funciona. A série explora as consequências emocionais desse sistema e as pressões psicológicas sobre as estudantes, além de criticar questões sociais de maneira sutil, mas impactante. Conveniência, traumas replicados e crenças de desamor não são retratados nitidamente, mas estão nas entrelinhas para os bons observadores de plantão.

A atuação das atrizes é IMPECÁVEL e as personagens são muito bem construídas! Todas as que têm pelo menos três falas possuem características únicas que são possíveis de diferenciá-las das demais. Talvez esse não seja um ponto tão positivo para quem ainda não esteja acostumado com produções coreanas, pois é preciso decorar o nome das personagens. Mas, se esse for o seu caso, aqui vai uma dica rápida: busque o elenco no Google e deixe a aba aberta no celular para consultar quando necessário. Essa ajudinha me salvou várias vezes hahahah.
🎶 E o que falar dessa OST (trilha sonora original) m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a? “Higher” de Ava Grace combina perfeitamente com a narrativa e superou todas as minhas expectativas! Me imagino no meio de um campo de batalha carregando uma decisão que vai mudar o destino do mundo inteiro hahahah. Sem dúvidas, essa foi a melhor OST que já ouvi! E sem falar no instrumental de “In The Dark” da HAJIN, né? — juro, sinto arrepios toda vez que ouço essa melodia.
Se você também curte enredos intensos e cheios de reviravoltas, você vai amar ‘O Jogo da Pirâmide’. Vale cada minuto! Vou amar saber a sua opinião sobre esse dorama. Me conta aqui o que achou! 🧡

Os três livros que escolhi para ler em dezembro
Você pode gostar

Desculpe o transtorno, estou em construção
18 de agosto de 2024
Acontece com frequência
22 de outubro de 2024